Numa
bela noite,
Um
menino de pele escura
Foi
largado num orfanato,
Sem
mais nenhum contato.
Ele
estava tão solitário,
Que
mais parecia estar em um ovário.
Os
seus berros que dava naquela noite
Parecia
estar levando um açoite.
Mas
na verdade eram pedidos de ajuda
Para
escapar daquela noite bruta.
Acolhido
por uma freira
Com
um coração doce
Que
nem uma macieira.
Acolhido
e amamentado pela boa vontade,
De
uma menina
Que
não expressava maldade.
Consigo
carregava um medalhão,
Que
mais parecia um bordão.
E
com ele uma mensagem
Que
parecia uma homenagem.
Seu
nome era Amadeu,
O
nome que alguém lhe deu
Um
menino tão bom
Que
carregava consigo um dom.
Criado
pela gentileza e pelo amor,
Nunca
mais havia dor
E
havia experimentado a paixão,
Mas
enfrentava a escuridão
Tentava
esquecer os pensamentos
Junto
com os ressentimentos.
O
seu coração ficou congelado pela insatisfação,
Sentiu
a dor de uma paixão
Incompreendida
pela jurisdição.
Ele
passou por muita dificuldade
Mas
nunca perdeu a ansiedade.
Nunca
desistiu, nunca sonhou e assim imaginou,
Sonhou
bem alto
E
foi capaz de dar um grande salto.
Imaginou,
desejou e conseguiu o que tanto esperou.
Sua
coragem o ajudou
A
descobrir sua origem,
Ele
nunca perdeu a fé e a esperança
Que
guardava desde criança.
Descobriu
que sorte é uma arte
Uma
arte
Que
se desenvolve com a fé, a esperança e a confiança.
E
que o bem,
Sempre
vence o mal
Não
importa se for ao além.
E
o ingresso para o preço do sucesso,
Geralmente
encontramos na determinação
E
muitas vezes encontramos na RAZÃO.
11/07/08